19/06/2016

0 Com os olhos na CALÇADA PORTUGUESA


Hoje vamos divagar não com os olhos para além do horizonte, mas com eles virados para o chão, para apreciarmos a beleza e arte da calçada portuguesa.


Com cubos de pedras pretas e brancas se vai fazendo arte no chão. Pássaros, peixes, flores, ou diferentes ondulados, muitos são os motivos artísticos que adornam e embelezam as praças, parques, passeios e outras áreas públicas.


Foto: Luis Ponte

Foto: Fernando Fidalgo


Os mestres calceteiros debruçados sobre o chão, vão com o seu martelo calcetando os espaços preparados com pedras de formato irregular, geralmente de calcário e basalto, formando padrões decorativos pelo contraste entre as pedras de distintas cores. As cores mais tradicionais são o preto e o branco, embora sejam populares também o castanho e o vermelho. Em certas regiões brasileiras, porém, é possível encontrar pedras em azul e verde.


Fotos: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


No Brasil a sua aplicação pode ser apreciada em projectos como o do calçadão da Praia de Copacabana (uma obra de Roberto Burle Marx) ou nos espaços da antiga Avenida Central, ambos no Rio de Janeiro.




São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros).



Foto: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa.




O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época.


Foto: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Em 1842 foi feita em Lisboa uma calçada calcária, já muito próxima da que hoje conhecemos. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a pedido do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag).




Após posteriormente concedidas verbas a Eusébio Furtado para que os seus homens pavimentassem toda a área da Praça do Rossio, uma das zonas mais conhecidas e mais centrais de Lisboa, numa extensão de 8 712 m².




A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto, tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais.




Fotos: calcadaportuguesa-roc2c.blogspot


Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos.





Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado o monumento ao calceteiro, na Rua da Vitória (baixa Pombalina), em frente à igreja de São Nicolau.



Foto:lisbon lux magazine


Esta arte é uma herança histórica e ultrapassou fronteiras, sendo solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro. A calçada portuguesa espalhou-se por todo o Mundo.



Foto: calcada St. Augustine's Square em Macau


Fontes e Fotos: Wikipedia; http://calcadaportuguesa-roc2c.blogspot.co.uk/; http://www.cm-lisboa.pt/; http://ceuco-portugal.com/; outros




"A arte vence a monotonia das coisas assim como a esperança vence a monotonia dos dias." (Gilbert Keith Chesterton)
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20/05/2016

0 O PINTOR Mark Keathley




O artista Mark Keathley cresceu numa fazenda de gado da família no leste do Texas.






Sempre adorou brincar pelos bosques e em campos abertos. Interessou-se pelo desenho desde os cinco anos de idade e hoje Keathley é um pintor de sucesso sendo a sua arte muito apreciada.







É um homem cuja paixão é a arte, a família e a sua fé.







As suas pinturas encontram-se em várias coleções particulares dentro e fora dos Estados Unidos.

Para conheceram melhor a obra deste incrível artista, visitem o seu site pessoal: http://markkeathley.com/






"Toda a obra de arte é uma personalidade. O artista vive nela, depois dela ter vivido um longo tempo dentro dele." (Vargas Vila)


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16/05/2016

0 Vipula Athukorale – Esculturas em margarina de pastelaria


A margarina é um excelente ingrediente para culinária e/ou pastelaria, mas também pode ser a matéria prima para a criação de belíssimas peças de arte.




Vipula Athukorale nasceu no Sri Lanka e o seu talento manifestou-se logo em criança, tendo começado por fazer peças moldadas em barro. Descobriu a sua verdadeira vocação profissional em 1984, quando começou a trabalhar como cozinheiro em hotéis cinco estrela no Sri Lanka, criando detalhadas esculturas para enfeitar as mesas dos restaurantes. Em 2004 desloca-se com a sua família para Leicester, na Inglaterra. A sua fama advém principalmente da sua arte de criar detalhadas esculturas em margarina de pastelaria.




Trabalhou, como chefe de alto escalão em restaurantes na Grécia, Chipre, Bahrein, Iraque e Inglaterra, criando incríveis obras de arte comestíveis, de margarina de pastelaria, chocolate, frutas, açúcar ou legumes. Vipula gasta dezenas de horas criando alguns dos mais intricados trabalhos de arte com alimentos, verdadeiras obras-primas do mundo.





Alcançou duas medalhas de ouro e uma de prata no international Salon Culinaire Awards, em Londres, com os seus detalhados trabalhos de um Rolls Royce, cenas de Pinóquio e histórias do Flautista de Hamelin.




Para manter as mãos sem tremer, Vipula Athukorale inclina-se em direção à peça que está a criar, respira fundo, trabalha um pouco na escultura, e então inclina-se para trás e respira para fora. Também lava as mãos em água gelada, para evitar que os dedos quentes possam danificar a obra de arte.





Depois de concluídas as esculturas de margarina de pasteçaria são surpreendentemente resistentes, podendo ficar em exposição durante anos. "Eu fiz um navio Viking quando estava no Bahrein, e que ainda está em exibição no átrio do hotel. Foi há anos e ainda está ok” (Vipula).

São impressionantes os detalhes nas suas peças, não há limites para a imaginação.

Fotos e Fontes: news.bbc.co.uk/; http://artistvipula.com/; www.dailymail.co.uk/, outros net.




"A arte e a ciência têm o seu ponto de encontro no método." (Edward Bulwer-Lytton) 

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16/04/2016

0 A delicada e bela Porcelana da China




Arte em Porcelana da China



A China tem uma história contínua de mais de 3.000 anos na fabricação de cerâmica e porcelana.




Caracterizada pela serenidade e permanência das formas expressivas e pela rigidez de valores estéticos, a cultura chinesa procurou sempre, através das suas realizações artísticas a harmonia com o universo.





A dinastia Song (960-1279) representou a idade de ouro da cerâmica chinesa, com os famosos fornos, tanto no sul quanto no norte da China. O sudeste do país se transformou no mais importante centro de cerâmica a partir da dinastia Yuan (1279-1368).




Durante a dinastia Ming (1368-1644), a louça azul e branca alcançou seu ponto alto, especialmente no século XV. Na dinastia Qing (1644-1911), os esmaltes da "família verde" tornaram-se populares no reinado do imperador Kangxi (1662-1722) e a "família rosa" no reinado de Youngzheng (1723-1735).




O complexo de fabricação de cerâmica de Jingdezhen teve hábeis diretores durante o século XVIII e desfrutou do patrocínio da corte, especialmente no governo do imperador Qianlong (1736-1795), grande incentivador das artes e colecionador.




Fontes e Fotos: Wikipedia; http://arts.cultural-china.com/;outros


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08/03/2016

0 Gigantescas Esculturas em Palha Arroz




No Japão, após a colheita do arroz, a palha deixada para trás é aproveitada por artistas, para criar gigantescas esculturas de palha.




São realizadas festivais anuais pela Prefeitura de Kagawa e de Niigata, de modo a mostrar aos visitantes estas impressionantes criações.





O festival é uma celebração anual de outono, e as esculturas são criadas pela população local e por estudantes universitários das áreas de arte e arquitetura.




As esculturas tomam diferentes formas, desde animais, tubarões, tartarugas e mamutes, bem como tanques e navios. São construías com armação de madeira e tubos que depois são cobertas com palha.





Fontes e Fotos: kotaku

"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver." (Bertold Brecht)
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